Hora de Tagarelar!

BEM VINDOS II (1)

Olá, tudo bem com você?

É com você mesmo que estou falando!

Não sei se você já me conhece, mas adoro fazer novas amizades. Então,

SEJA BEM- VINDO(A)!

Continuar lendo

Florbela Espanca

Florbela Espanca tem sido considerada muito justamente a figura feminina mais importante da Literatura Portuguesa. Sua poesia, mais significativa que seus contos, e produto duma sensibilidade exacerbada por fortes impulsos eróticos, correspondem a um verdadeiro diário íntimo onde a autora extravasa as lutas que travam dentro de si tendências e sentimentos opostos. Trata-se duma poesia-confissão, através da qual ganha relevo eloquente, cálido e sincero, toda a angustiante experiência sentimental duma mulher superior por seus dotes naturais, fadada a uma espécie de dom-juanismo feminino.

A poetisa, como a desnudar-se por dentro, sem pejo ou preconceito de qualquer ordem, põe-se a confessar abertamente suas íntimas comoções de mulher apaixonada. O modo como procede, a temperatura da confidência amorosa, os reptos e os fulgores duma paixão incontrolável e escaldante, só encontra semelhança nas Cartas de Amor de Sóror Mariana Alcoforado. Aliás, a semelhança entre elas é muito Maior do que parece, quanto mais não fosse, porque ambas eram alentejanas…

Continuar lendo

De Karl Marx para sua esposa Jenny von Westphalen

“Meu amor, enquanto nos separa um espaço, estou convencido de que o tempo é para o meu amor como o sol e a chuva são para uma planta: fazem crescer. Basta você ir, meu amor por você apresenta-se a mim como ele realmente é: gigantesco; e nele se concentra toda minha energia espiritual e toda a força dos meus sentidos… Você vai sorrir meu amor, e te perguntarás por que eu caí na retórica. Mas se eu pudesse pressionar contra o meu coração o seu, puro e delicado, guardaria em silêncio e não deixaria escapar nem uma só palavra.”